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domingo, 29 de abril de 2012

Tão igual me converter.


Não acredite em amor a primeira vista,não, nem eu.
trocar o duvidar por amar não dá.
Madura o suficente pra vê que o errado não vai caber,
espremidinho assim não dá pra ficar.
Sendo assim o tempo de se explicar.
Respostas aqui não vão adiantar.

Procurar sem querer encontrar.
No medo de não querer sentir, já sentindo.
Procurando desculpas pro tão igual me comover.
E não sei explicar o que ocorreu.
Quando amanheceu, meu café queria o teu.

Percebi que a rede ficou apertada
o frio veio me aquecer na calada
Chuveiro ligado e a porta trancada.
Colchão na sala e ventilador na sacada.

Trocando tantas salivas e acolhidas
Sexos pra se igualar ao teu.
Recebendo a verdade á encontrar
Todos sabem do segredo que não quero contar...

Sendo assim me converti a gostar
do que não se pode detalhar.
Com os pés descalços pra arrancar.
Pele cheia de amarras ao te abraçar.

domingo, 22 de abril de 2012

Nem sei.

Não sei
é assim,
deixa viver, 
Por que ser assim? Deixa estar.
Trocar de par e não gostar? Fazer o que? Sei lá.

Sinto assim como flor que perde as petalas
caravelas sem velas e amarras sem barras.
Assim, sinto assim, sem julgar
querendo sujar deixando-se banhar.
Tudo é bem simples e claro, 
transparente em vaso.

É,eu sei foi assim pra passar
o cedo tem hora certa 
e a tarde ja vai chegar.
Sendo assim eu sei que a vida fez de mim
mera caça para a tua parede.

Sendo assim, eu sei, foi querendo jogar
Melhor assim, deixa estar.
Foi assim, não deu 
tentar, melhor, talvez o vento vai molhar.
Quis tentar mudar, falhei, acertei errar.

Escondi e desfiz por medo de enfrentar 
falhei, tentei amar e desviei. 
tão cedo, não pude aguentar.
Sei que sim, liguei e quis concertar, 
não deu, voltei a sonhar.

domingo, 15 de abril de 2012

Síndrome diária.


Penso no teu corpo e logo vem o rosto mexendo a boca
Com palavras que são sinos em meus ouvidos.
Penso no passado e logo vem o futuro em que você não está mais,
é triste pensar em fotos apagas e rostos distorcidos
memorias doloridas e gostos amargos.

E eu me pego fazendo o cabelo lembrando do que você dizia
me pego dormindo e sentindo tua pele na minha
e na distorção de cores que faziamos
tudo fica em preto e branco quando você se vai.

A minha síndrome nunca acaba
a porta continua fechada, continua sem ser concertada.
quero os lençois sem cheiro e a tv desligada
quero a musica acabada e o abraço na calçada.

Liga e desliga pro mundo.


Vou desligar
desligar de tudo
colocar o celular no silencioso
desligar do mundo
me esconder de tudo
e sonhar com meu espaço geral.


Tem um mundo que me desliga
que me remete a uma sina
de querer sempre imaginar.
tem um olho dentro do mundo
sempre querendo me ver e ser visto à tudo.
querer lagar tudo e viver no oco do mundo.


Querendo me ensinar o quão grande é o tudo,
sei lá, sei lá mesmo,
simples assim desligar que nem luz é o que eu quero em mim.
Ligando e desligando assim escolhendo a hora que a luz possa brilhar por ai.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lua


A lua hoje veio a me contar coisas sobre a noite
Sobre o perfume das arvores noturnas e o barulho das gotas de chuva
A lua veio me convencer sobre meus devaneios achando todos tão tolos...
Escondendo os segredos nas sombras das copas e barulhos no beijo das rosas.
O véu de cicatrizes que eu escondi foi em mim atirado que nem pano de trapos
Era tudo em cochas de retalhos
Mãos de bagaços e braços sem abraços.


A lua veio contar sobre a noite que tudo se passou
A felicidade que ficou e as feridas que você guardou.
À noite veio me aquecer as friezas do meu coração
Transformando tudo em vazio e solidão
Lua ma cheia de informações dolorosas
Leva embora esse coração cheio de agonia.